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Sentimentos fraternos – Dr. Rafael Holanda

Bem aventurados sejam os olhos que enxergam a dor e não se escondem. As mãos que acalentam sofrimentos. A palavra que consola um pranto. A felicidade que desperta a paz. A bondade que planta sementes que nascem e movimentam o prosseguir da vida. Os que seguem a longa distância com a finalidade de socorrer um […]

Publicada em: 22/04/2014

Bem aventurados sejam os olhos que enxergam a dor e não se escondem. As mãos que acalentam sofrimentos. A palavra que consola um pranto. A felicidade que desperta a paz. A bondade que planta sementes que nascem e movimentam o prosseguir da vida.

Os que seguem a longa distância com a finalidade de socorrer um necessitado. Os que dividem o pão agasalham os que vivem a beira da estrada, os que matam a sede dos que se perdem na periferia, onde o dia se transforma em doença e a noite sepultura.

Bem aventurados os que amam como a chuva fina e silenciosa, mas faz com que transborde rios, os que são capazes de se dividirem com a finalidade de multiplicarem, os que fazem a bandeira da esperança por pequenos gestos e enfrentam tempestades.

Os que se tornam luminosidade diante da escuridão, mostrando o verdadeiro caminho a seguir, os que se tornam chaves para libertarem do cativeiro emocional os que se encontram escravos das incertezas.

Os que não se curvam diante de um grito, e são capazes de enfrentarem as dificuldades  que o mundo expôs, os que conquistaram com sua crença a capacidade de buscar por caminhos desencontrados , uma saída.

Os que confiaram na Divina Providencia e assumiram tarefas muitas vezes impossíveis e venceram , pois tinham diante de si uma criatura querida para proteger; alguém para falar e uma casa para sustentar.

Os que  visitaram os doentes sem a necessidade de serem avisados,os que ajudaram muitos no trato da terra a cultivar. Os que rezaram pela esperança do amanhã, pois com isso serão capazes de compreenderem que a existência é soma de tudo que fizemos no cotidiano.

Os que compartilham alegrias e dores; os que ajudaram a ser livre para encontrarem a si mesmos, tal qual desejam você à independência própria para ser você, em qualquer lugar.

Os que compreendem e não abandonam a própria sorte, aqueles que chegam ao mundo em graus variáveis de excepcionalidade, os que não sepultam esperanças e levam consigo a arte maior de carregar cruzes doadas por Deus.

Os que se tornam lágrimas nas dores alheias, os que lutam contra as descriminações, os que se fazem alegrias nas desesperanças, os que se transformam orações e com versos da vida elaboram canções para Deus.

Os que regem a alegria da vida buscando concretizarem sonhos perdidos, os que balançam o berço se tornando reflexo dos céus na esperanças dos que sofrem os que se transformam em carinho e buscam num universo de tristeza, dias de paz e conforto para tantos.

Assim seremos todos nós, quando compreendermos todas estas patologias, e certamente seremos doutores no poder de uma lágrima, mestre em sensibilizar e abolir uma dor e visualizaremos o milagre daqueles que muitas vezes indesejados, porém profundamente amados.

Médico cajazeirense residente em Campina Grande-PB