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Sistema de abastecimento d’água de São João do Rio do Peixe volta a entrar em colapso

Os efeitos da seca dos últimos três anos continuam afetando a população regional. Após ter secado, o açude que abastece a cidade de São João do Rio do Peixe tomou um pouco de água, fazendo com que a Cagepa reativasse o sistema de abastecimento. Entretanto, conforme o chefe de Cagepa local, o senhor José de […]

Publicada em: 27/09/2014

Os efeitos da seca dos últimos três anos continuam afetando a população regional. Após ter secado, o açude que abastece a cidade de São João do Rio do Peixe tomou um pouco de água, fazendo com que a Cagepa reativasse o sistema de abastecimento.

Entretanto, conforme o chefe de Cagepa local, o senhor José de Mário, o açude Chupadouro chegou a sua capacidade mínima novamente e não teve mais condições de bombear água para a cidade de São João do Rio do Peixe.

O chefe afirmou para o araçasfam que a água acabou e por isso, a Cagepa encerrou o bombeamento na quinta-feira, dia 18). Foi encerrado porque não tem mais água no açude. Foram quase três meses de abastecimento, mas infelizmente não podemos mais atender a população com água potável do referido açude, disse o gerente.

Desde o ano passado que a população de São João do Rio do Peixe estava sendo abastecida através dos carros Pipas, porém no período invernoso a Cagepa voltou a bombear a água acumulada no leito do Rio do Peixe. Foram três meses com água nas torneiras dos são-joanenses. Com o esvaziamento do Rio, a Cagepa aproveitou o pouco líquido acumulado no açude que abastecia a cidade, o Chupadouro e assim, a cidade voltou a ser abastecida por mais de dois meses.

A população já se prepara para mais um período de sofrimento, esperando ser atendida com os carros pipas que deverão suprir a necessidade da população de São João do Rio do Peixe por um longo período.

Informações dão conta que o Comandante do Exército orientou a administração municipal colocar caixas d’água em diversos pontos estratégico da cidade, porém, nada ainda foi feito. A população espera não ser prejudicada com a situação ora vivenciada.

Parte da cidade está sendo atendida, mesmo precariamente, com a água dos cacimbões da CAGEPA e os poços perfurados pelo governo do Estado.

Segundo o gerente da Regional da Cagepa, Cleudismar Alexandre (Nenen), os poços, num total de quatro, sendo três de águas profundas e outro amazonas, só oferecem 15m3 por horas e para abastecer toda cidade seriam necessários 100m3. São 6.885 pessoas sem água nas torneiras.

A solução definitiva para o problema seria a implantação de uma adutora no açude de Lagoa do Arroz. O prefeito Airton Pires apresentou projeto no Ministério das Cidades, entretanto, até o momento os recursos, apesar de prometidos, não foram liberados.