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GAZETA

O ‘promoter’ Chico Bem-Bem

Publicada em: 01/03/2015

Se fosse nos dias atuais, ele seria, com certeza, um promoter, pois é assim que são chamados aqueles que se dedicam às atividades de produtor cultural, social, esportivo, musical e tantos outros… Pois bem! O cidadão que hoje homenageamos é por demais conhecido e lembrado por aqueles que viveram em nossa terra aí pelos anos 50/60/70. Chico Bem-Bem, era assim que o chamávamos quando o conhecemos, foi um verdadeiro ativista, agitador cultural, nas mais diversificadas atividades citadinas. Certamente, muito herdou do seu pai, o nosso muito amigo e lembrado Joca que, na sua batalha para sustentar a prole, vendia leite, jornais, bilhetes de loteria, sem jamais perder a sua refinada educação. O filho, Bem-Bem, conhecemo-lo com a Banca de Revistas, ali na calçada das Lojas Pernambucanas, na Praça João Pessoa, onde nos abastecia de revistas e publicações, o que o caracterizava como um disseminador de cultura; no futebol, era um amante inveterado do esporte bretão: foi jogador, treinador, apitador (não juiz) e – pasmem! – fundador e dono de time de futebol, já isto o caracterizava com o ativista esportivo; no campo musical, criou e dirigiu o seu conjunto musical “Os Bem-Bem”, do qual, além de ritmista, às vezes fazia as vezes de cantor (com perdão do trocadilho), agitando o nosso cotidiano festivo e musical. Tudo isso eram atividades sociais que preenchiam alguns vazios de nossa cidade interiorana. Bem-Bem, que você, onde estiver por esses Brasis afora, saiba que, durante certo período, em nossa Cajazeiras, “você foi o cara”!